Esclerose Múltipla: o que você precisa saber sobre a doença?
Esclerose Múltipla

Hoje é celebrado o Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla, data criada com o objetivo de dar maior visibilidade à doença. Para se ter uma ideia, a esclerose múltipla não é uma doença muito conhecida pelas pessoas, embora seja uma das enfermidades mais comuns que afetam o sistema nervoso central. De acordo com dados do Ministério da Saúde, estima-se que 2,8 milhões de indivíduos no mundo tenham o diagnóstico de esclerose múltipla. Mas, afinal, o que é essa doença e quais suas principais características?

Entendendo a esclerose múltipla

De uma forma simples, podemos dizer que a esclerose múltipla é um transtorno neurológico, crônico e autoimune, o que significa que as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central. Como consequência, a mielina é afetada e a forma com que os impulsos elétricos são enviados para o cérebro é alterada.

E o resultado disso é que a pessoa acaba apresentando diversos sintomas, dentre os quais se destacam: fadiga intensa, alterações ligadas à fala e deglutição, problemas cognitivos, transtornos emocionais, tremores e falta de coordenação. Cada pessoa vai manifestar Vale destacar ainda que a maioria das pessoas com esclerose múltipla é diagnosticada entre as idades de 20 e 40 anos, com ocorrência duas a três vezes maior em mulheres do que em homens.

Qual é o tratamento indicado para a doença?

A esclerose múltipla pode ser tratada de forma medicamentosa, com o intuito de reduzir a atividade inflamatória e os episódios de surtos ao longo dos anos, favorecendo a redução de incapacidades durante a vida do paciente. Embora os tratamentos disponíveis possam modificar o curso da doença, ainda não existe uma cura disponível para a esclerose.

Para que o diagnóstico da esclerose seja realizado de forma assertiva, os profissionais utilizam os chamados Critérios de McDonald (2017), que consiste na análise de diferentes aspectos clínicos e de imagem. A ressonância magnética de crânio e coluna (também chamada de medula espinhal) é o principal recurso para detectar a doença.

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